No entanto, felicidade não pode ser definida como causa da vida longa. Pesquisa foi feita com mais de 3,8 mil pacientes britânicos.
Envelhecer com qualidade de vida não é apenas tomar cuidado para não adoecer e visitar o médico com frequência. Um estudo publicado nesta segunda-feira (31) pela Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostra que ser feliz também é importante. Os idosos que se sentem felizes têm expectativa de vida maior.
A pesquisa foi feita com um pouco mais de 3,8 mil pacientes britânicos, com idade entre 52 e 79 anos. No início do estudo, eles classificaram o nível de felicidade e de ansiedade em quatro momentos diferentes, ao longo de um dia. Pelos cinco anos seguintes, os médicos observaram os pacientes e contabilizaram o número de mortes.
Levando em conta fatores como idade, gênero, doenças e comportamento dos pacientes, os pesquisadores ainda chegaram à conclusão de que os mais felizes demonstraram risco de morrer 35% menor do que o outro grupo. Por outro lado, não houve uma relação clara entre a ansiedade e a taxa de sobrevivência.
De toda forma, os pesquisadores Andrew Steptoe e Jane Wardle, da University College de Londres, Reino Unido, não concluem que a felicidade seja causa do aumento da expectativa de vida. Eles dizem que o objetivo do estudo era apenas determinar uma correlação.
De toda forma, os resultados valem como evidência de que o fator emocional é muito importante na saúde dos mais idosos, indicam os autores.
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