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A convivência entre avós e netos é extremamente benéfica para as crianças.

Que crescem mais seguras, saudáveis e felizes. E a recíproca é verdadeira: a vida dos idosos é muito melhor com os netos por perto.



E os especialistas confirmam: o convívio harmonioso entre os parentes deixa a vida muito melhor!


Estudo elaborado no Reino Unido revelou que quase metade da população tem netos e 25% dos avós são os principais responsáveis pelas crianças. Eles substituem os pais durante, em média, seis horas por semana. Para que essa relação seja saudável, porém, é importante que seja estabelecido um limite muito claro.


“Os avós precisam compreender que, apesar de eles estarem participando ativamente da vida e da criação da criança, eles não podem interferir quando o pai e a mãe corrigem e colocam limites e regras”, lembrou a psicóloga Roberta Vallory.



A convivência entre avós e netos é extremamente benéfica para as crianças.


Tiago Nascimento, psicólogo da GlobalMed, concorda que a autoridade é dos pais. “É a função deles dar limite, segurança e afeto. Isso tem que ser claro e bem definido, a autoridade paterna não pode ser minada por nenhum ente da família”, ressaltou.

Na opinião de Heitor Spagnol, geriatra do Hospital São José, a substituição não deve ser uma rotina. “Até para que não ocorra na mente das crianças uma sensação de abandono pelos pais. Se os avós têm a disponibilidade e isso é bem explicado às crianças pelos pais, não vejo problemas”, disse.


Alexandre Constantino, geriatra do Centro Médico Jardins, contou que percebe claramente que pacientes idosos que desempenham seu papel com engajamento na família vivem muito melhor.


“Conviver com os netos e com outros jovens representa um estímulo para ambas as gerações. A saúde não é só viver mais tempo ou não ter nenhuma doença, mas garantir o bem-estar físico, mental e social”, frisou.

Para a psicóloga Bianca Martins, as crianças trazem o lúdico de volta para os idosos. “A gente cresce e se torna sério, então conviver com os netos ajuda os idosos a exercitarem a sua capacidade de acolhida. Os pais devem ensinar as regras, e os avós, transmitir a cultura da família”, ensinou.


A chef de cozinha Fernanda Carnavale, 36, divide com os pais o apartamento e a criação dos filhos Yuri, 7, e Ana Clara, 1. A avó, Maria de Fátima, 62, e o avô dos pequenos, José Eduardo, 65, levam para a escola, para o médico e ajudam inclusive nas tarefas domésticas.


“Meus pais fazem tudo pelos meus filhos, mas não são de passar a mão na cabeça. Quando têm que chamar a atenção das crianças porque fizeram algo errado, eles chamam e eu não me meto, assim como eles não se metem quando eu estou corrigindo”.


fonte: https://tribunaonline.com.br/

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